sábado, 27 de junho de 2015

A diplomacia do Barão do Rio Branco

       José da Silva Paranhos Júnior, mais conhecido como Barão do Rio Branco, nasceu em 20 de Abril de 1845 no Rio de Janeiro. Desde sua juventude, ele já acompanhava seu pai nas atividades diplomáticas, pois seu pai, José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco, era diplomata do Brasil imperial, não podemos deixar de notar que esse fato contribuiria muito para o desenvolvimento diplomático do Barão do Rio Branco. Monarquista, como seu pai, mas acima de tudo, brasileiro, mesmo depois da Proclamação da Republica em 1989, Barão do Rio Branco deixou de lado o título de Barão mas, permaneceu assinando Rio Branco, e seu amor em servir o Estado brasileiro não foi deixado de lado por essa mudando na forma de governo.


       Formado em Direito, também era jornalista, professor e iniciou sua carreira política como promotor e deputado em 1869. Em 1876 se tornou Cônsul-geral do Brasil em Liverpool. Em 1884, recebeu a comissão de delegado à Exposição Internacional de São Petersburgo, com a proclamação da republica, em 1891 ele substituiu o Conselheiro Antônio Prado, superintendente geral na Europa da emigração para o Brasil, exercendo o cargo até 1893. De 1893 à 1898, foi ministro plenipotenciário em missão especial nos Estados Unidos da América, logo em seguida, em 1898 até 1900, foi ministro plenipotenciário em missão especial na Suiça, e os dois anos seguintes, na Alemanha. E por fim, tornou-se Ministro das Relações Exterior do Brasil, de 03 de Dezembro de 1902, até o sua morte, em 1912.


       O primeiro conflito que Rio Branco teve de lidar em seu primeiro ano como Ministro das Relações Exterior, foi a questão da região do Acre, pertencente à Bolívia mas, os residentes do Acre eram brasileiros, trabalhadores na extração da seringa, que estava em expansão a economia da borracha na época. Com uma excelente diplomacia da parte de Rio Branco, o Brasil adquiriu o equivalente a 900 mil km quadrado de terra sem dar um único tiro, firmando o Tratado de Petrópolis com a Bolívia em 17 de Novembro de 1903. Ficando conhecido como o maior feito da diplomacia brasileira, era Rio Branco.
       Essa não foi a única atuação em questões fronteiriças que Rio Branco participou, também negociou as questões de fronteira com Uruguai e Paraguai, tendo êxodo em todas elas.





Fontes: http://educacao.uol.com.br/biografias/rio-branco.jhtm.

http://www.funag.gov.br/chdd/index.php?option=com_content&view=article&id=130:jose-maria-da-silva-paranhos-junior-barao-do-rio-branco&catid=53:personalidades-historicas&Itemid=87. 
http://www.cursoclio.com.br/a-carreira-de-diplomata/barao-do-rio-branco-patrono-diplomacia.asp.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Maria_da_Silva_Paranhos_J%C3%BAnior,_bar%C3%A3o_do_Rio_Branco.


      

Dom Pedro II e sua diplomacia de prestígio.

       Aqui veremos de maneira bem simplista como foi uma das maiores carreiras diplomáticas do Brasil. Tendo como iniciador nada menos que Dom Pedro II o qual investiu todo o seu conhecimento, seu prestigio europeu, seus contatos locais e internacionais, concelhos de seus veteranos e outros meios com o fim propósito de resguardar o interesse brasileiro no exterior.
       Dom Pedro II nasceu numa família real, teve oportunidades que só quem nasce em uma família assim teria numa vida inteira, aprendeu muitas coisas que seriam extremamente úteis no seu reinado do mesmo modo que sua família investiu na sua formação, ele fez a mesma coisa na sua diplomacia, colocando seus conhecimentos à prova em vários congressos internacionais, viagens marcantes procurando sempre apontar sua magnifica visão imperialista de uma família de reis onde era atentamente ouvido por outros da realeza e de nome internacional.




       Dom Pedro II era jovem, porém muito inteligente desafiador e muito corajoso para quem ainda tinha muito a conquistar e mostrar seu mais precioso valor rumo à carreira diplomática e imperialismo para seus mais do que experientes nobres senhores nacionais e internacionais o qual sempre procuravam fazer tratados com o Brasil.
       Como de costume as potências da época sempre procuraram satisfazer seus interesses internos explorando os Estados menores é de se esperar que como hoje e antes Dom Pedro II enfrentaria muitas dificuldades externas que repercutiriam internamente, foi necessário pensar em como poderia se livrar das potencias dominantes o qual destruía o prestigio político. Foi onde umas das decisões de coragem de Dom Pedro II foi colocada a mostra onde ele decidiu aliar-se politica e juridicamente a uma grande nação dependente, com a qual podia-se identificar para assim manter e zelar seu bom nome real e a busca pela independência brasileira.




       Entendemos assim que Dom Pedro II foi um majestoso instrumento na carreira diplomática brasileira e no seu reinado, com alguns erros de calculo por ainda estar se desenvolvendo em todos os aspectos de um país soberano, porém ainda assim consegui alcançar resultados extremamente significativos para a soberania do Brasil o qual pode se alcançar muito mais rápido do que se esperavam as grandes potencias, sendo assim conseguiu então se tornar um símbolo nacional brasileiro para todas as nações do mundo até o tempo presente.







terça-feira, 31 de março de 2015

A Política Externa à Época da Independência


       Com o grande avanço de Napoleão Bonaparte sobre os territórios europeus, em 1806 ele decretou um bloqueio continental contra seu maior inimigo, a Inglaterra, com o objetivo de enfraquece-lá, no qual nenhum país da Europa poderia ter relações comerciais com ela, caso contrário sofreria sérias consequências.  No ano seguinte, em 1807, Dom João VI, rei de Portugal, por não acatar as ordens de Napoleão, recebe um ultimato. Em 1808 depois de sofrer ameaças de invasão por Bonaparte, Inglaterra se viu na incumbência de ajudar seu maior aliado comercial. Com um acordo entre Portugal e Inglaterra, ficou certo que a Família Real e a Corte Portuguesa viessem ao Brasil escoltado por navios ingleses e outros navios emprestados, visto que se calcula entre 10 a 15mil pessoas que se mudariam para o Brasil Colônia. Em 28 de janeiro de 1808, data oficial da chegada da Família Real e sua Corte.

      
       No cenário econômico brasileiro, autoridades brasileiras e lusitanas, realizaram em 1810, a assinatura do Tratado de Cooperação e Amizade. Sobre o ponto de vista histórico, a assinatura desse termo simbolizava a doutrina econômica liberal sobre as antigas diretrizes do mercantilismo. 
       O visconde Cairu o mentor intelectual da política econômica do trono, sem prejudicar a vocação básica da colônia que era a agricultura ( centrada basicamente na exportação do açúcar, tabaco, algodão e café), tentou melhorar todo esse trabalho feito pelos brasileiros. A industria que estava proibida de se estabelecer pelo alvará de 5 de janeiro de 1785 foi revogada, assim, comerciantes brasileiros podiam instalar indústria no Brasil. A indústria brasileira não conseguiu uma rápida alavancada no cenário comercial, visto que na época era difícil concorrer com a qualidade e preço dos produtos ingleses. Um dos benefícios que o Brasil teve naquele momento foi a diminuição do custo de vida.


        No mesmo ano de sua chegada, Dom João VI decretou a abertura dos portos para às nações amigas. Esse ato, também pois fim ao sistema colonial que se arrastava por 300 anos. Em 1810, Brasil e Inglaterra assinam dois tratados importantes, principalmente para a Inglaterra, a maior beneficiada. Um é o Tratado de Aliança e Amizade, e outro, Tratado de Navegação e Comércio, ambos tratados dariam amplos benefícios a Inglaterra, a qual possuía grande poder de barganha devido as operações comerciais já realizadas antes da chegada de Dom João e ainda mais, depois de sua grande contribuição para a saída da Família Real com toda sua Corte de Portugal. Nos tratados estava desde os benefícios com o pagamento de apenas 15% de tributos sobre seus produtos ingleses para o Brasil, enquanto que a própria Portugal pagava 16%, outras nações que queriam seus produtos vendidos no Brasil pagavam 25%, a Inglaterra também fez exigências como: o fim da escravidão até o fim de 1820.  Prioridade na cambagem dos produtos ingleses nos portos brasileiros. Ingleses não poderiam ser julgados pela lei local caso viesse afligir as leis, somente com a presença de uma autoridade britânica e sobe suas leis de origem, entre outros. Assim, estava garantida a hegemonia britânica sobre a economia brasileira.


       No século XIX muitas transformações ocorreram na economia e na sociedade brasileira. Foi um extenso período de evolução para o país, que começa a se transformar lentamente numa nação moderna. Podemos concluir que demos um salto na direção do avanço primário no qual garantiu ao Brasil a liberdade de novas possibilidades internacionais, sendo avaliadas a política interna e a distribuição de recursos. O desenvolvimento gerou riquezas que levaram o Estado a ser integrante do gerador de recursos mundiais. Até nos dias atuais, os portos brasileiros se encontram abertos para as nações e os tratados e acordos firmados na época, tiveram revisões com o passar do tempo.



       O Brasil passou por longo período de exploração, por consequência, os escravos foram quem mais sofreu. Em 1810 ainda era muito comum o comércio de escravos, mas para a Inglaterra não era viável para os seus negócios o Brasil continuar com essa prática. A Inglaterra não via simplesmente como uma violação à liberdade da pessoa humana, mas sim, como um maior número de consumidores, seu foco estava nos lucros que teriam com a venda dos seus produtos industrializados comercializado no Brasil. 
       O Brasil permitiu que navios ingleses revistasse outros navios suspeitos de estarem trazendo escravos, infelizmente não adiantou, o contrabando de escravos continuaram e as pressões britânicas e depois norte americana, só tiveram êxito em 13 de maio de 1888, quando a Rainha Isabel assinou a Lei Áurea. Um dos impactos diretos que persistem até os dias de hoje, são as famosas favelas, pois com a abolição, os novos "libertos" sem ter para onde ir, começaram a construir suas casas nas periferias e morros das cidades.




Fontes:

  • Livro: História do Brasil, (Fausto, Boris). Ed. EDUSP 2012

  •  “A Independência do Brasil e a Política Externa de Reconhecimento”, por Philipe Moura. Disponível em: < https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B2EGIp HvUjctZGY2OTUzMWQtNWQ4Ni00YjU5LWE0MjQtOGNmMjAzNjYyNzhm&hl=en
  •  Relações Comerciais do Brasil. Os Tratados de 1810, por Oliveira Lima. Disponível em:<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B2EGIpHvUjctMTYzZmE5ZDAtY2E3Yi00NjkyLWI2ZWUtNGI4ZDcxODM1ODBl&hl=en >.





      

sábado, 28 de março de 2015

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